Cabo Verde surpreendeu a todos ao vencer Gana, uma equipa tradicionalmente forte, por 2-1. Este resultado não foi apenas uma vitória no resultado, mas também uma demonstração de técnica refinada e espírito de equipa de Bubinha. Jamiro Monteiro abriu o marcador, explorando um rebote do guarda redes adversário, e Garry Rodrigues selou a vitória com um golo nos momentos finais, após um desentendimento na defesa de Gana. A equipa cabo-verdiana, com esta performance, mostrou que tem capacidade e determinação para enfrentar qualquer adversário e wue esta mais do que pronto para novas proezas.
Por outro lado, Moçambique enfrentou o Egito, uma das equipas mais temidas do torneio. O jogo, que terminou em empate por 2-2, foi marcado por uma reviravolta emocionante. Moçambique, após estar a perder por 1-0, conseguiu virar o jogo com golos marcados por Witi e Clésio Baúque. A equipa moçambicana jogou com confiança e demonstrou uma notável habilidade tática. Contudo, nos acréscimos, um pênalti convertido por Salah, astro egípcio, empatou a partida. Apesar do empate, Moçambique mostrou que pode competir de igual para igual com grandes seleções.
Estes resultados são um testemunho do desenvolvimento contínuo do futebol em países da CPLP, refletindo não apenas o talento e a qualidade dos jogadores, mas também o melhoramento das infraestruturas, dos programas de formação e da visão estratégica no futebol. Cabo Verde e Moçambique, com as suas performances inspiradoras, estão agora no mapa do futebol africano como forças emergentes.
A CPLP pode orgulhar-se destes feitos históricos. Cabo Verde e Moçambique não só elevaram os seus próprios padrões, mas também contribuíram para enriquecer a competição africana com novas narrativas e heróis.
Parabéns a ambas as seleções pelos seus desempenhos excepcionais e pelo exemplo que estabelecem para as futuras gerações no futebol africano.
Morgado Jr.