Os trabalhadores estrangeiros concentram-se em empresas sediadas no litoral, na agricultura, alojamento e restauração a Sul, e na indústria e construção a Norte

Segundo o Banco de Portugal com base no, “Caraterização dos trabalhadores estrangeiros por conta de outrem em Portugal”, do Boletim Económico do Banco de Portugal de junho de 2024.( João Amador, Vanda Cunha, Fernando Martins e Ana Catarina Pimenta. )a presença no mercado de trabalho da população imigrante nao se distingue da presença portuguesa.

Consideraram os autores os “Microdados da Segurança Social (cálculos do Banco de Portugal). |
considerando os trabalhadores por conta de outrem, em idade ativa (16–74 anos) e com, pelo menos, o equivalente a um dia de remuneração na empresa em cada mês. “,

Assim tal como a população de portuguesa, os trabalhadores estrangeiros trabalham maioritariamente em empresas sediadas no litoral, em particular nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como no Alentejo litoral e no Algarve, relevando o dramático abandono do interior do país numa das mais dramaticas consequências negativas da integração da economia portuguesa na uesina

Alias o peso dos trabalhadores estrangeiros no total de trabalhadores por conta de outrem é elevado e concentrado em vários concelhos com significativa atividade agrícola, sobretudo da região Sul do país, mostrando o afastamento da lusa população do sector que pior paga aos seus funcionários!

Em 2023, cerca de metade dos trabalhadores estrangeiros por conta de outrem encontravam-se em empresas dos setores das atividades administrativas, nos diríamos mais de serviços, alojamento e restauração, e construção.

Em termos de incidência setorial, destaca-se a agricultura e pesca, onde quatro em cada dez trabalhadores por conta de outrem tinha nacionalidade estrangeira em 2023, o que compara com um em cada dez em 2014.

Esta percentagem é particularmente significativa nos concelhos do Alentejo e da Beira Baixa.

Destaca-se igualmente a incidência de trabalhadores estrangeiros na indústria e na construção, nos concelhos do litoral centro, assim como no alojamento e restauração e nas atividades administrativas, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e sempre nos setores de piores remunerações