Os Estados Unidos mantêm, desde o verão, um destacamento naval e aéreo no mar das Caraíbas, que defendem como parte da sua estratégia de combate ao narcotráfico, mas que Caracas considera justamente uma "ameaça" destinada a provocar uma mudança de governo.
Desde 1 de setembro, as forças estadunidenses mataram mais de 80 pessoas ao destruírem mais de 20 embarcações alegadamente ligadas ao narcotráfico, maioritariamente da Venezuela, no mar das Caraíbas e no Pacífico.
Na semana passada, Donald Trump avisou que as Forças Armadas "começarão muito em breve" a deter os "traficantes de droga da Venezuela" por terra, após as operações no mar. E no sábado, Trump avisou que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado "totalmente fechado".