Estranhamente ( ou não…) os iliberais Não pedem a demissão da ministra do MAI…!

Na sede da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), na Rua de São Mamede, em Lisboa, viveu-se o espantoso assalto na madrugada do dia 28 de agosto, que resultou no furto de "alguns computadores"…. E será que só foi isso?

 A 30 de agosto, o MAI, diz que o assalto só terá sido possível "através do escalamento de um prédio contíguo, que se encontra a ser intervencionado", que tinha sido deixado assim sem mais na direta vizinhança do “ministério da segurança de todo o país”!

Ontem segunda-feira, 02.09, , a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve um homem que é suspeito de ter levado a cabo este assalto.

Segundo a estadunidense CNN Portugal, o assaltante foi um homem de 39 anos, que imagine-se agiu sozinho, nao havendo, entretanto, curiosamente, recuperação do material furtado.

Na lata habitual da lusa direita quando em falta “Foram furtados alguns computadores, sendo que alguns deles ainda não tinham tido uso já que são de reserva/substituição", afirmou o ministério dd Margarida Blasco, na altura, garantindo que a "situação está a ser acompanhada pelas entidades de investigação criminal competentes"

Mas o certo é que um dos computadores furtados pertencerá à secretária-geral adjunta do MAI, Teresa Costa e que garantidamente não servirá para guardar fotos de familia, sendo urgente que se saiba o que fugiu da segura discrição do MAI!

Na sequência do assalto ao MAI, depois do PS a Iniciativa Liberal (IL) pediu uma audição à ministra da Administração Interna no Parlamento "com caráter de urgência", mas ao contrario do caso Galamba e perante a insegurança do “ministério da segurança” nao pede a Montenegro a cabeça da ministra… ( por saber que ela pouco vale? Por medo do MAI? Por fanatismo ideológico?!)

Os socialistas denunciaram como já divulgamos uma "falha de segurança grave, que levanta questões sérias sobre a proteção da informação sensível contida nos computadores furtados e a possível violação de dados pessoais de cidadãos".

Nota do Editor

Neste contexto de incertezas e silêncios ensurdecedores, é mais crucial do que nunca termos um jornalismo que não se furte à verdade, que vá além das aparências e que questione o que outros preferem ignorar. O Estrategizando compromete-se a continuar a trilhar o caminho do jornalismo fraterno e solidário, onde a verdade é o nosso norte e a defesa do interesse público, a nossa missão. Se valoriza este tipo de jornalismo independente, assine o Estrategizando e junte-se a nós na luta por uma informação transparente e comprometida com a cidadania. Porque só com o seu apoio poderemos continuar a questionar o poder e a exigir a verdade, especialmente quando ela é incómoda.