As fake news têm aumentado nas redes sociais após a implementação de novas regras de fiscalização da Receita Federal, que ampliam a fiscalização de transações financeiras, mas não incluem a criação de impostos.

“Imposto sobre Pix.

Mentira.

Imposto sobre quem compra dólar.

Mentira.

Imposto sobre quem tem animal de estimação.

Mentira”

Foi assim que respondeu  Haddad num  vídeo publicado no perfil oficial do Ministério da Fazenda no Instagram.

Mostra-se assim uma nova estratégia de comunicação para confrontar os ataques de desinformação promovidos por setores da extrema-direita.

A Receita Federal já havia emitido um esclarecimento negando qualquer intenção de tributar transações feitas por Pix, mas a fala do ministro reforçou a mensagem em tom categórico.

As novas normas de fiscalização determinam que instituições financeiras e operadoras de pagamento, incluindo bancos digitais e plataformas de crédito, passem a informar ao Fisco transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas e de R$ 15 mil ou mais por pessoas jurídicas.

Antes, apenas bancos e cooperativas de crédito eram obrigados a compartilhar essas informações.

“Para o cidadão comum, nada muda. Quem reporta os dados são as instituições que intermediam as transações”, disse Haddad, rebatendo interpretações equivocadas que circularam online.

A iniciativa do ministro reflete a necessidade de lidar enérgicamente com a onda de desinformação nas plataformas digitais, que frequentemente busca desestabilizar políticas públicas e gerar desconfiança no governo federal. 
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Photo credit: World Economic Forum on VisualHunt

 

https://x.com/Haddad_Fernando/status/1877492295731212565