Na rede social , Zelensky  adiantou que a reunião se focou nas "negociações para terminar a guerra e em garantias de segurança" para a Ucrânia.

"A paz deve ser verdadeiramente durável. A guerra tem de acabar o mais depressa possível", declarou  o chefe de Estado ucraniano, frisando que uma grande parte do trabalho que resta depende agora também do "envolvimento de cada líder".

"Vamos falar com outros líderes ainda hoje", afirmou Zelensky.

Pouco depois, numa outra publicação, o chefe de Estado da Ucrânia dava a conhecer, em conjunto com Macron e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, uma conversa com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e com secretário de Estado do Conselho de Segurança da Ucrânia, Rustem Umerov.

"Foi um briefing importante e concordamos em discutir melhor os detalhes em pessoa - as nossas equipas vão coordenar-se de forma a possibilitar novos contactos", disse Zelensky na mesma nota.

Recorde-se de que o presidente ucraniano esteve reunido com secretário de Estado do Conselho de Segurança da Ucrânia, Rustem Umerov e restante a delegação norte-americana na Flórida, Estados Unidos, no domingo.

No seguimento da reuniao Zelensky realçou o tom construtivo de diálogo entre as duas partes e o facto de os interesses da Ucrânia terem sido abordados. 

"É importante que haja um tom construtivo na conversa e que todas as questões tenham sido abordadas abertamente e com o objetivo de garantir a soberania e os interesses nacionais da Ucrânia", escreveu Zelensky na plataforma Telegram sobre o diálogo relativo ao plano de paz mantido entre Kiev e Washington.

Após este mesmo encontro também o presidente dos Estados Unidos se mostrou confiante num futuro próximo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, afirmando que "há boas hipóteses" de se chegar a um acordo.

"Penso que a Rússia gostaria que isto acabasse, e penso que a Ucrânia, sei que a Ucrânia gostaria que isto acabasse", declarou Donald Trump a bordo do Air Force One (avião presidencial) no domingo.

Os Estados Unidos enviaram esta segunda-feira Steve Witkoff para Moscovo onde, na terça-feira, durante a tarde, o enviado especial se vai reunir com o presidente Vladimir Putin.

A data da reunião entre Steve Witkoff e Vladimir Putin foi adiantada pelo porta-voz da presidência russa durante a sua conferência de imprensa diária. Dmitri Peskov revelou que "o encontro com Witkoff está previsto para amanhã [terça-feira]" e que se irá realizar "na segunda parte do dia".

Para além de Witkoff, Jared Kushner (genro do presidente dos EUA) também vai viajar até Moscovo.

Marco Rubio, secretário de Estado da Casa Branca, adiantou que os representantes estadunidenses irão conduzir a conversa com a Rússia no sentido de "assegurar um fim da guerra que permita que a soberania e independência da Ucrânia tenham uma possibilidade real de prosperar".

 

 

 

 

 

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira que o trabalho para garantir a segurança da Ucrânia foi "finalizado", acrescentando que haverá discussões com autoridades americanas nos próximos dias para "esclarecer" a participação de Washington.

As declarações de Macron foram feitas após horas de conversas com seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.