Tanto os Democratas quanto o segundo colocado, Naleraq, são a favor da independência da Dinamarca, mas diferem no ritmo da mudança.
O resultado é considerado em Bruxelas um terremoto na política da Groenlândia e surpreendeu até mesmo o líder democrata, Jens-Frederik Nielsen.
O IA perdeu quase metade de seus assentos, indo de 12 para sete ficando como o terceiro maior partido.
Sem nenhum partido com a maioria dos 31 assentos, os líderes seguirão para as negociações para uma coligação para negociar a formação do próximo governo.
Os democratas apresentam-se como "liberais sociais" e pediram a independência, mas a longo prazo e o seu lider Nielsen disse: "Não esperávamos que a eleição tivesse esse resultado; estamos muito felizes”, a acrescentando,"Os democratas estão abertos a negociações com todos os partidos e estão buscando unidade. Especialmente com o que está acontecendo no mundo."
Com 90% dos votos contados, os democratas detinham uma percentagem de 29,9% dos votos, dando direito já à liderança
O líder do Naleraq, Pele Broberg, disse que este dia de eleição "será lembrado" e parabenizou Nielsen.
Egede, que na terça-feira disse que foi uma campanha "sobrecarregada por tensões geopolíticas", disse: "Respeitamos a eleição. Estou muito feliz que tantas pessoas tenham saído para votar." O partido obteve 21,4% dos votos.
O líder do partido Siumut, socialdemocrata parceiro de coligação da IA, admitiu a derrota.
Este proximo governo marcará os timings para a independência, apoiada pela grande maioria dos 57.000 habitantes da Groenlândia.
O independentismo nasceu com o tratamento racista da Dinamarca aos groenlandeses — incluindo o escândalo do DIU, no qual até 4.500 mulheres e meninas foram supostamente equipadas com anticoncepcionais sem seu conhecimento, e testes de "competência parental" que separaram muitas crianças inuítes de seus pais.
E assim no meio de uma votação que envolve 57 mil pessoas um numero inferior à JF Algueirão-Mem Martins a freguesia mais populosa de Portugal com quase 69 mil habitantes toda a atenção mundial se centra neste pequeníssimo quase país estimulado por Trump, que na semana passada disse no estadunidense Congresso que adquiriria a Groenlândia "de uma forma ou de outra" prometendo tornar os groenlandeses ricos.
A eleição é claramente uma derrota da Dinamarca, que governou a Groenlândia como colônia até 1953 e continua a controlar sua política externa e de segurança e que ja levou a declarações como, “Este é um resultado que mudará a política groenlandesa, entendida no sentido de que haverá um novo governo agora", a do ministro da defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen.
E acentuamos que assustimos pelo menos a sérios tremores na Comissão Europeia perante uma hipotetica adesao da Gronelandia aos EUA sabendo-se como ainda por cima a Dinamarca era importante defensora da guerra eslava!
Gostem ou nao eis mais uma consequência da imposição do cenário de guerra na Europa em vez de se ter ouvido o papa Francisco, o PR Lula da Silva e o PR Ramaphosa!
E assim, de certa forma, dadas as riquezas da Gronelandia em minerais, a posição geo estratégica e a ganancia dos EUA de Trump as eleições neste micro quase país sao mais importantes que as lusas para o futuro da Humanidade!