Contudo, "é verdade que havia uma falha na gravação de imagens" que, não obstante, "não impediram a identificação do suspeito e a sua, agora, detenção"… e portanto uma falha na gravação … não é uma avaria!
A mesma nota dá conta que, na sequência das diligências levadas a cabo pela Polícia de Segurança Pública (PSP), foi possível apurar que o suspeito "tem já um vasto histórico criminal, cumpriu pena de prisão em França por crimes de igual natureza, evadindo-se daqueles estabelecimentos prisionais e terá regressado a Portugal no início do presente ano, vindo, desde então, segundo está a apurar-se, a praticar ilícitos da mesma natureza".
E assim vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para conhecer as medidas de coação tidas por adequadas.
O MAI adianta ainda que "dos oito computadores furtados, só dois estavam a uso e os restantes eram computadores de reserva/substituição. Porém, em ambos os casos, não existiu, nem existe, qualquer risco de acesso a qualquer informação e ou documentos, confidenciais ou não"…. Porque no MAI os computadores so servem para guardar fotos de família?
O MAI sublinha, por fim, que a divulgação de "qualquer notícia, mais cedo do que veio a acontecer, prejudicaria, certamente, as investigações criminais que foram de imediato desencadeadas".
Na sequência do crime, o Partido Socialista (PS) pediu uma audição à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, no Parlamento "com caráter de urgência" e a IL entalada pelas redes sociais e media independente veio a correr tentar salvar a face !
Nota especial
Para que possamos continuar a trilhar o caminho de um jornalismo fraterno e solidário, onde a verdade é sempre o nosso norte, convidamo-lo a assinar o Estrategizando*. Num tempo em que a transparência e a responsabilização das instituições são vitais, é fundamental que existam vozes comprometidas com a investigação rigorosa e a denúncia responsável.
O caso do MAI levanta questões sérias que merecem ser acompanhadas com profundidade e isenção – e é exatamente isso que nos propomos a fazer.