Tudo para esquecer as taxas alfandegárias da Administração Trump não as refletindo neste documento, e pior, afirmando que “Portugal é um dos Estados-membros com menor nível de exposição à economia norte-americana, com 21,2% do PIB direta e indiretamente exposto à procura final nos EUA, ( para os 20,6 .% da media da UE!)… vale tudo na lusa campanha eleitoral!
Aliás, “em termos brutos, os EUA são o quarto maior parceiro comercial nas exportações de bens e o quinto no caso dos serviços”…. Imagine-se!
21,2 % e nada de impacto, face à media da UE de 20,6%?
Claro que só sem fazer contas ao cenário internacional desfavorável, é que este CFP pode defender que vai haver um “aumento da taxa de investimento, impulsionada sobretudo pelo reforço do investimento público, alicerçado na expetativa de uma maior taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em face do ano precedente”, o que quase apostamos que nao acontecerá!.
“Para 2026 e 2027 projeta-se um abrandamento no ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real para 2,0% e 1,6%, respetivamente”, vá antecipadamente de proteger um hipotético governo à montenegro!
No mercado de trabalho, “a taxa de desemprego deverá manter um perfil descendente ao longo do horizonte de projeção, diminuindo de 6,5% da população ativa em 2025 até 6,0% no médio prazo”.
Quanto à inflação, “o CFP projeta uma redução gradual no crescimento do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), de 2,3% em 2025 para 2,0% no médio prazo”, destaca o relatório.
Já sobre a dívida pública, o rácio deve diminuir até 2029, “atingindo 85,4% do PIB nesse ano”, conclui o CFP.
Tudo otimismos eleitoralistas só possiveis no país da Alice das Maravilhas!