O que era obvio veio a concretizar-se provado está que os celtas subiram para as ilhas britânicas e não como era usual dizer-se que teriam descido para a Península Ibérica!

Na realidade os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Plioceno, período que compreende de 5 a 2 milhões atrás.

Eram, provavelmente, Homo habilis evoluídos do Australopithecus, nosso ancestral macaco.

Assim uma equipa da Universidade de Oxford descobriu que os Celtas nativos da Grã-Bretanha descendem de uma tribo de pescadores da Península Ibérica que assim subiu e atravessou o Golfo da Biscaia há cerca de 6.000 atrás.

A análise do ADN indicou uma impressão genética virtualmente idêntica à dos habitantes das regiões costeiras ibéricas, cujos antepassados migraram para o norte entre 4.000 a 5.000 a.C.

Até aqui, o mundo académico defendia a origem céltica da Europa Central ora esta investigação veio revolucionar esta visão.

Como diz o Dr. Sykes, que liderou a investigação: «6.000 anos atrás os Ibéricos construíram barcos capazes de atravessar o oceano, o que lhes permitiu subir o Canal. (...) Grande parte dos habitantes das Ilhas Britânicas descendem, na verdade, dos Ibéricos.»

Incrível não é?

Facto curioso, já conhecido na histórica mítica da Irlanda desde a Idade Média (no "Livro das Invasões"), que relata a chegada da tribo ibérica dos Filhos de Mil, ou Milesianos, às Ilhas Britânicas liderados pelo seu Grande Bardo, Amergin, e que as conquistaram aos Tuatha De Dannan - o Povo das Fadas.

in "ROTEIRO MEGALÍTICO-Percurso Mágico em Terras Portuguesas", Eduardo Amarante

Joffre Justino

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Foto de destaque: IA; A imagem ilustra a rota migratória dos Celtas desde a Península Ibérica até às Ilhas Britânicas, com detalhes históricos e simbólicos.