Tal, releva  o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, "a nomeação e posse do primeiro-ministro e ministros do XXV Governo Constitucional está prevista para amanhã, quinta-feira, 5 de junho, às 18h00, no Palácio da Ajuda" e "a posse dos secretários de Estado para sexta-feira, 6 de junho, às 12h00, no mesmo local".

Entretanto deixamos ja uns apontamentos sobre o como os partidos olham para este governo!

O PS lamenta "Governo de continuidade" com ministra de Saúde "incompetente" e MAI com "transição desprestigiante"

Assim a lista de 16 ministros conhecida esta quarta-feira "gera apreensão ao PS".

Numa declaração na sede do partido, o secretário-geral adjunto socialista, João Torres, considera que o primeiro-ministro optou por um "Governo de continuidade" e "não teve em consideração a degradação das condições socioeconómicas do país".

João Torres  críticou sobretudo a ministra da Saúde pois no entender do PS, Ana Paula Martins demonstrou "por inúmeras vezes incompetência" por várias situações que vieram a público, nomeadamente no INEM e direção-executiva do SNS.

Tambem sobre a nova ministra da Administração Interna, o secretário-geral adjunto mostra-se apreensivo por Maria Lúcia Amaral passar de provedora da Justiça para ministra: "Esta transição desprestigia a função de provedora e levanta dúvidas sobre a preponderância de como geria o cargo."

Para o PS, também a fusão de ministérios Cultura, Juventude e Desporto é um erro na verdade só desprestígiando cada uma das areas!

 Para o Livre “É um Governo constantemente de fuga para a frente", afirmoi  Paulo Muacho, do Livre, na Assembleia da República.

O Livre esperava mudanças no Ministério da Saúde, considerando que Ana Paula Martins não está à altura do cargo e o deputado lamentou  a decisão de Montenegro prevendo  que os problemas "só se vão agravar".

O PCP afirmou  que composição de Governo mostra um  "aprofundar uma política de direita" e um caminho para privatizações e dá nota negativa à lista de ministros divulgada esta terça-feira.

Aos jornalistas, a líder parlamentar Paula Santos declarou "Demonstra uma intenção de prosseguir e aprofundar uma política de direita. (...) Vemos um caminho para prosseguir com baixos salários e de privatizações."

Paula Santos critica ainda o Ministério Adjunto e da Reforma do Estado, considerando-o um "ataque" às funções sociais e serviços públicos.

O neofito JPP veio dizer “Espero que Governo comece de uma vez por todas a trabalhar” com Filipe Sousa, a querer  que o "Governo comece, de uma vez por todas, a trabalhar".

O deputado refere que aguarda com "expectativa" o programa do Executivo e que fica "surpreendido" quando há partidos a apresentar moções de rejeição quando ainda nem é conhecido o documento esquecendo que neste parlamento há uma História e que nem tudo começa do zero apos cada eleição