Os seis antigos dirigentes sindicais ressalvaram ainda que o pacote laboral não prevê qualquer medida que vise "regular as relações laborais resultantes da progressiva introdução de novas tecnologias, designadamente a robotização e a inteligência artificial (IA)".
As medidas propostas só contribuem para "aumentar a exploração dos trabalhadores, para satisfazer os empresários que não inovam tecnologicamente e vivem de uma política assente nos baixos salários".
Os sindicalistas contestam ainda a decisão do Governo lembrando nao existir "qualquer individualidade ou organização estudiosa da economia portuguesa que tenha evocado a necessidade de alterar a legislação laboral, como condição necessária para o progresso de Portugal".
"O Governo deve retirar o nefasto pacote laboral", insistem os antigos dirigentes das duas centrais sindicais.
Esta é a primeira paralisação que junta as duas centrais sindicais desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da `troika`.
Recordamos ainda o nefasto ambiente de empurrao para a guerra e do desperdício economico e financeiro no negocio de armas que hoje vivemos e que tem de ser travado a todo o custo!