A escola publica e o PS num dia com a verdade à vista

O secretário-Geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, referiu-se na quinta-feira, 12.09, à situação na escola pública, afirmando que atravessa uma crise.

 
"Devemos ter memória e, acima de tudo, evitar retratos miserabilistas da escola pública, uma das maiores conquistas destes 50 anos de democracia. É importante que todas as gerações compreendam o que era Portugal há 50 anos, um país com muito baixas qualificações, e o salto que conseguimos dar ao longo das últimas décadas", começou por escrever o dirigente numa publicação partilhada na rede social X.

Diz ele que o PS tem conhecimento de que os "desafios persistem" e que, agora na oposição, "continuará a trabalhar por um caminho de progresso", Pedro Nuno Santos lembrou que é preciso reconhecer quem esteve do lado das soluções e "quem deliberadamente agravou os problemas, nomeadamente o governo PSD/CDS da década passada, que conduziu 30 mil professores ao abandono da carreira docente, entre 2011 e 2015", havendo hoje mais professores em falta que em 2023 !

"Se hoje vivemos dificuldades, em muito se deve a quem governou o país durante esse período", rematou.

O ano letivo arrancou esta segunda-feira, com 60% da escola pública a ter o primeiro dia de aulas, percentagem que deverá aumentar para 80% já na sexta-feira, de acordo com o ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Alexandre.

Em busca da dolorosa realidade o ministro deu. quinta-feira, 12.09, uma entrevista, na qual garantiu que serão tomadas medidas até que a questão dos professores esteja resolvida, mas que não é "no 1.º dia" que a situação vai ter resolução.

"Prestaremos contas no final do 1.º período", prometeu o ministro.

Estranha-se o silencio do golpista que empurrou quase que à força com duas eleições antecipadas a direita AD ( ja sem o PPM…) para o poder, o PR !

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