Como ha sempre uma primeira vez, esta será a primeira em que um Governo Regional do PSD, partido que governa o estas ilhas há quase 50 anos, é derrubado.
De acordo com o Estatuto Político-Administrativo da Madeira, no seu artigo n.º 62, "a aprovação de uma moção de censura por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções" implica a demissão do Governo Regional e, em caso de demissão, os membros do executivo cessante "permanecem em funções até à posse do novo governo".
"Após a sua demissão, o Governo Regional limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos da região", especifica o Estatuto.
Neste caso, a realização de novas eleições legislativas regionais antecipadas é um dos cenários mais prováveis.
A discussão da moção de censura acompanha o chumbo das propostas de Orçamento Regional e Plano de Investimentos para 2025 com os votos contra de PS, JPP, Chega, IL e PAN, num total de 26 votos, num universo de 47 deputados que compõem o parlamento insular.
O PSD foi para sobreviver assinando acordos parlamentares atras de acordos mas agora será o fim psdista.