A moção vai ser  aprovada pelos principais partidos da oposição (PS, JPP e Chega, que juntos têm maioria absoluta) a nao ser que mudem a meio da já tomada decisao  de votarem a favor.

Assim cairá este triste Governo Regional do PSD, minoritário, que surgiu das eleições legislativas antecipadas de  26 de maio deste ano e em funções desde 06 de junho.

Como ha sempre uma primeira vez, esta será a primeira em  que um Governo Regional do PSD, partido que governa o estas ilhas  há quase 50 anos, é derrubado.

De acordo com o Estatuto Político-Administrativo da Madeira, no seu artigo n.º 62, "a aprovação de uma moção de censura por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções" implica a demissão do Governo Regional e, em caso de demissão, os membros do executivo cessante "permanecem em funções até à posse do novo governo".

"Após a sua demissão, o Governo Regional limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos da região", especifica o Estatuto.

Neste caso, a realização de novas eleições legislativas regionais antecipadas é um dos cenários mais prováveis.

A discussão da moção de censura acompanha o chumbo das propostas de Orçamento Regional e Plano de Investimentos para 2025 com os votos contra de PS, JPP, Chega, IL e PAN, num total de 26 votos, num universo de 47 deputados que compõem o parlamento insular.

O PSD foi para sobreviver assinando  acordos parlamentares atras de acordos  mas agora será o fim  psdista.