Ecologistas Manifestam-se em Solidariedade: O Grito pela Mudança Climática

Numa demonstração poderosa de determinação e solidariedade, os ativistas do movimento Greve Climática Estudantil alteraram o curso da sua marcha pelo clima, que estava inicialmente agendada para a Cidade Universitária de Lisboa.

Agora, erguem as suas vozes em conjunto junto ao Ministério Público de Oeiras, marcando um momento de união e apoio aos 16 jovens ativistas detidos na quinta-feira anterior, os quais enfrentam hoje audiências judiciais no local.

Este ato de coragem e compromisso é impulsionado por uma causa maior: o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e a busca por eletricidade 100% renovável e acessível até 2025.

Esses objetivos audaciosos refletem uma compreensão profunda da urgência climática e da necessidade de uma ação imediata.

Não podemos ignorar o impacto das ações do Governo ao reprimir os jovens em vez de abraçar a ciência e criar um plano para uma transição justa. Como destaca Beatriz Xavier, porta-voz do protesto, “o Governo provou que prefere reprimir e ignorar os jovens, do que aceitar a ciência e criar um plano para a transição justa”, essencial para garantir “um futuro num planeta habitável”.

Os estudantes estão determinados a fazer-se ouvir, declarando que não haverá paz neste semestre até que o Governo assuma o compromisso de que este será o último inverno de gás.

Além disso, convocam também uma “onda de ações estudantis pelo fim ao fóssil”, que terá início em 13 de novembro. É uma demonstração de que a juventude está cada vez mais consciente e a liderar o caminho para um futuro mais sustentável.

Neste contexto, é crucial lembrar que vivemos tempos de calor extremo, com junho e julho recentes sendo os mais quentes já registrados. Os desastres climáticos têm vindo a aumentar em gravidade, e a ciência climática tem alertado continuamente sobre os perigos iminentes.

No entanto, o Governo optou por ignorar esses avisos e reprimir os estudantes que se manifestam em prol de um futuro mais seguro é sustentável.

A mensagem é clara: o governo deve tomar medidas imediatas e ambiciosas para combater a crise climática. É imperativo que Portugal encerre seu capítulo com os combustíveis fósseis até 2030 e faça a transição para uma eletricidade totalmente renovável e acessível até 2025, garantindo que 2023/24 seja o último inverno de gás no país. Este é o caminho para um futuro mais sustentável e seguro.

A detenção dos ativistas e o bloqueio ao acesso ao Conselho de Ministros são eventos que não podem ser ignorados. Um inquérito interno foi aberto para esclarecer as circunstâncias desses protestos, pois é essencial que a justiça seja feita e que o direito à manifestação pacífica seja respeitado.

Neste momento, Portugal e o mundo observam atentamente. A luta pela justiça climática é uma batalha de todos nós, e os jovens ativistas estão a liderar o caminho com coragem e convicção. Este é um momento crucial para ouvir as suas vozes sensatas e agir em conformidade.

Como Albert Einstein disse uma vez: “Olhe profundamente para a natureza, e então você entenderá tudo melhor.” O tempo de entender é agora.