Um grupo de de investigadores fez uma avaliação global de todos os tipos de vertebrados terrestres que não foram declarados extintos e foram identificadas mais de 500 espécies consideradas “perdidas”, isto é, que não são vistas por ninguém há mais de meio século em estudo divulgado pela Animal Conservation onde se fez a revisão de 32.802 espécies da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (Lista Vermelha da IUCN), o que revelou 562 espécies em risco, sendo 137 anfíbios, 257 répteis, 38 aves e 130 mamíferos.
Do total, apenas 75 estão descritos como “possivelmente extintos” pela IUCN com a maioria desses animais vistos pela última vez em países como Indonésia (69 espécies), México (33 espécies) e Brasil (29 espécies).
Embora não seja surpreendente, essa concentração é importante, de acordo com os pesquisadores. “O fato de a maioria dessas espécies perdidas serem encontradas em países tropicais megadiversos é preocupante, já que esses locais irão experimentar o maior número de extinções nas próximas décadas”, diz o principal autor do estudo, Tom Martin, do zoológico de Paignton, no Reino Unido, num comunicado.
Desde 1500, um total de 311 espécies de vertebrados terrestres foram declaradas extintas, o que significa que existem mais espécies perdidas do que extintas.
Nestas investigações o leão-asiático (Panthera leo leo), ou leão-indiano ou leão-persa, é uma população-tipo de leão que está listada como em perigo de extinção pela UICN, devido a sua pequena população.
É este rei da floresta o único rei que não queremos extinto, está cada vez mais em perigo.
Em cerca de 100 anos, a população desta espécie majestosa caiu 90% na África, de 200.000 para menos de 20.000 sempre estando por detrás do desastre a mão do homem.
Os Leões, enfrentam várias ameaças, incluindo perda de habitat e o comércio ilegal. E segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), entre 1994 e 2014 houve uma queda de 43% da população de leões no continente africano.
Na ausência de medidas eficazes e projetos de conservação para esta espécie, os especialistas preveem um declínio adicional de 50% nos próximos 20 anos.
Mas também os leões africanos há muito tempo classificados como uma única subespécie (Panthera leo leo), de acordo com estudos mais recentes, pois os leões que vivem na Ásia, África Ocidental, África central e do norte pertencem à subespécie P anthera leo leo, enquanto que os da África meridional e oriental são classificados como Panthera leo melanochaita.
Enquanto se aguarda a adoção de uma nova classificação definitiva, o leão ainda é considerado uma espécie única e incluído na Lista Vermelha de espécies ameaçadas de extinção na categoria “Vulnerável”.
Joffre Justino
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