Para a Comissão Europeia, Portugal, Alemanha, Espanha e França, sao países onde “as vulnerabilidades estão a diminuir”.

A Comissão Europeia entende que, Portugal se continuar com desequilíbrios macroeconómicos, estes “estão a diminuir” e, em 2024, podem desaparecer se esta tendência se mantiver, mantendo preocupação com o “forte crescimento” dos preços da habitação.

“Portugal continua a registar desequilíbrios. As vulnerabilidades relacionadas com a elevada dívida privada, pública e externa estão a diminuir, mas continuam presentes”, afirmou a Comissão numa comunicação esta quarta-feira no âmbito do pacote de primavera do Semestre Europeu.

Portugal faz parte do grupo de países -juntamente com Alemanha, Espanha e França – onde “as vulnerabilidades estão a diminuir”, de tal forma que, “se estas tendências se mantiverem no próximo ano, [isso] justificaria uma decisão de ausência de desequilíbrios”, de acordo com o executivo comunitário.

Para este cenário contribui o facto de, “após uma interrupção temporária devido ao surto da pandemia, os rácios da dívida do setor privado e da dívida pública terem regressado a trajetórias decrescentes em 2021”, esperando-se “que continuem a diminuir, favorecidos pelo crescimento económico”.

Bruxelas refere pela positiva a “nova recuperação acentuada das exportações, especialmente do turismo, bem como as políticas em curso de apoio à eficiência energética e às energias renováveis”, e pela negativa que “os preços da habitação registaram um forte crescimento” e para o “impacto do aumento da restritividade das condições financeiras e o ambiente externo incerto”.

Joffre Justino

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