Faleceu esta segunda-feira a escritora e dinamizadora cultural fundadora das associações Abril em Maio e Casa da Achada – Centro Mário Dionísio incentivadora de alternativas práticas culturais.
Faleceu ontem e o Estrategizando só soube do seu falecimento hoje e com muita tristeza apresentamos os nossos sinceros pêsames a todas e todos que com ela conviveram
Uma sindicalista de primeira água, uma pedagoga inovadora e uma Cidadã de cultura ímpar conheci-a na direção do SPGL e com ela aprendi imenso e lhe reconheci uma extraordinária capacidade de trabalho e de intervenção social cultural e política !
No teatro universitário, amador e profissional interviu no Grupo de Teatro da Faculdade de Letras, no Ateneu Cooperativo de Lisboa, na Cornucópia, n’O Bando e fundou o grupo Contra-Regra.
Atriz, cenógrafa, dramaturgista, tradutora e autora de textos como “Antes que a Noite Venha”, que o teatro do Bairro Alto levou à cena com encenação de Adriano Luz.
Na Cornucópia compôs Primavera Negra, uma colagem de textos de Raul Brandão, e, em parceria com Antonino Solmer, a peça Dou-Che-Lo Vivo, Dou-Che-Lo Morto.
Foi ativa no movimento estudantil contra a ditadura e fundou a revista Crítica em 1971, o início de uma colaboração em publicações como a Seara Nova ou o Diário de Lisboa.
Participou no MES após a Revolução e em campanhas do PSR nas décadas de 1980 e 1990, enquanto candidata independente e foi redatora do jornal Combate durante vários anos.
Publicou em 1972 o seu primeiro livro, “Comente o Seguinte Texto” e recebeu o Prémio Literário Pen Club com o livro “Histórias, Memórias, Imagens e Mitos duma Geração Curiosa” em 1981, ambos com o mesmo pano de fundo da sua experiência profissional entre tantas outras obras !
RIP Eduarda Dionísio !
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