26 Setembro, 2023

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Vale muito liderar uma seita religiosa ?

O líder reformista da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) Angola, Valente Bizerra Luís, recusa a reconciliação com a facção brasileira desta organização , acusando o bispo desta ala de não ter “real interesse” nessa aproximação.

Valente Luís respondia ao bispo Alberto Segunda, que substituiu o brasileiro Honorilton Gonçalves que atualmente lidera a outra ala da seita fundada pelo Edir Macedo e afirmou à televisão pública angolana (TPA) que as alas desavindas estariam reconciliadas

( Supomos que ensinados pelos lusos papparazis. ..)

Para Valente Luís a IURD Angola que dirige, está legitimada pelo governo angolano, ( Uau, pensava que havia independência da igreja e do Estado mas como se vê a raiz salazarenta mantém-se cá e la ), tem interesse em reconciliar os irmãos desavindos, desenvolvendo “esforços contínuos” nesse sentido com apoio de outros líderes religiosos “porém, sem sucesso até ao momento”.

Num comunicado divulgado na sua página do Facebook, considera as afirmações de Alberto Segunda surpreendentes e so servem para confundir os membros da igreja e a opinião pública, considerando que não há “real interesse” por parte desta ala na reconciliação.

De portas abertas , diz que “continuaremos em oração para que a tão desejada unificação venha a ocorrer”, mas só nessa altura emitirá um comunicado que será conjunto.

Valente Luís apela ainda às autoridades angolanas, nomeadamente ao Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR) — que legitimou esta ala como representante legal da igreja em Angola – que ordene a reabertura dos templos ainda encerrados e os devolva aos representantes legítimos da igreja.

Estas guerras espirituais terão tido muito mais a ver com riquezas mundanas que o habitual em outras igrejas mas na verdade na IURD …

De qualquer forma depois da JMJ já nada espanta nos meios ditos religiosos que pouco, cada vez menos se preocupam com a problemática espiritual

DECLARAÇÃO PÚBLICA
A Direcção da IURD Angola, tem acompanhado que algumas pessoas nas redes sociais, usam o nome da Igreja Universal para ofender e denegrir o bom nome das instituições públicas e das entidades do Estado.
Neste sentido, desencoraja o uso das redes sociais e outras plataformas digitais para práticas caluniosas que atentam a honra e a dignidade dos agentes da autoridade pública e pessoas singulares.
No entanto, apoia o uso responsável das novas tecnologias de comunicação e informação, para ajudar o Estado no combate à corrupção, a impunidade e outros males que enfermam a nossa sociedade.
Assim sendo, a igreja manifesta o seu engajamento em acções de resgate dos valores morais cívicos e culturais, que contribuam na promoção da sã convivência social em prol do bem estar do nosso povo.
“Deus Abençoe Angola”
O Presbítero Geral da IURD Angola