A delapidação dos fundos do Estado via o bifinho e o pescoço de galinha, no Brasil !

As compras de toneladas de carnes, de bisteca a pescoço de galinha, feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deveriam ter sido feitas, segundo a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), que investigam o caso.

Na verdade as compras não seriam feitas, caso fossem seguidos os alertas técnicos elaborados em 2020 por técnicos que atuavam na terra indígena Vale do Javari, no Amazonas, para onde as carnes seriam destinadas.

As compras de 19 toneladas de bisteca sao alvo de investigação dos órgãos de controle depois da publicação de reportagens feitas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A CNN ( sim essa mesmo que no Brasil é “um caxinho” mais séria!), apurou que, em 2020, quando as compras de carnes começaram, técnicos que atuavam na própria Funai avisaram que muitos dos alimentos comprados não faziam parte da alimentação dos indígenas, não eram necessários nem sequer teriam condições de serem armazenados.

Os indígenas mostram dificuldade logística para receber alimentos perecíveis – visto que, para chegar a uma aldeia no Javari, são necessários sete dias de barco e não existirem geladeiras convencionais para o armazenamento de carne.

Citam, ainda, a procura por itens como linha de pesca, anzol, isqueiro e sal para conservas.

Os membros da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari negam ter recebido qualquer carne desde 2020, apesar de as compras estarem registradas no Portal da Transparência.

E pior para se ter uma ideia, a Funai comprou 20 kg de carne de pescoço a R$ 260 o kg, sendo que, à mesma época, o preço médio era de R$ 10,7 em outros contratos.

Em comunicado, a Funai informou que fará uma auditoria interna perante as inconsistências no relatório de gestão elaborado pelo governo anterior.

A gestão atual identificou uma total falta de qualidade nas cestas de alimentos compradas e distribuídas aos povos indígenas para combate do Covid-19, que, segundo a Funai, “não teve o devido cuidado prévio em respeitar e melhor atender as especificidades culturais e hábitos alimentares dos diferentes povos”.

Enfim os bolsonaristas amigos dos lusos cheganos até de pescoços de galinha procuraram ganhar dinheiro…!

Joffre Justino

*) Apoie assinando o  Estrategizando, 18 euros trimestre, 36 por semestre e 60 euros ano, a mesma pode ser enviada para o

NIB: 0036 0170 9910 0117 6978 7
ou
Entidade: JOFFRE JUSTINO

IBAN: PT50 0036 0170 9910 0117 6978 7, SWIFT: MPIOPTPL e claro, solicitamos também o envio de um e-mail com o nom e, o endereço e o comprovativo do valor da transferência realizada