Um comunicado de imprensa, assinado pelo chefe da direção das Forças Especiais das FAC, tenente-general João Cruz Mavinga Lúcifer, informa que a FLEC afirma que houve dois cidadãos brasileiros mortos, trabalhavam na Mineradora Lufo, que se dedica à exploração de ouro naquele enclave angolano.
“A FLEC-FAC lamenta a morte dos dois cidadãos brasileiros que acreditaram nas mentiras de Angola de que Cabinda é um território pacificado”, salienta a organização separatista.
A FLEC diz ainda que “alerta mais uma vez todos trabalhadores estrangeiros em Cabinda que estão num território em guerra e todas as notícias de uma suposta pacificação de Cabinda, difundidas pelo Governo angolano, são mentiras políticas que põem em risco a vida de qualquer estrangeiro incauto no interior e nas cidades”.
A FLEC está em luta pela Independência desde 1961 e antes da Independência lutou ao lado do MPLA numa das poucas frentes ativas para o MPLA território de onde provém desde antes da Independência grande parte do petróleo angolano, alegando que o enclave era um protetorado português – tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885 – e não parte integrante do território angolano.
O Governo angolano que até hoje não soube encontrar uma solução política para Cabinda recusa reconhecer a existência de soldados mortos resultantes de ações de guerrilha dos independentistas, ou qualquer situação de instabilidade naquela província do norte de Angola, sublinhando sempre a unidade do território.
Joffre Justino
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