28 Maio, 2023

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A disciplina militar: a alma das ações para a defesa nacional

Os militares são uma das mais importantes instituições em qualquer país, responsáveis pela defesa dos interesses estratégicos nacionais. Para cumprir essa importante missão, os militares possuem uma série de deveres que devem ser rigorosamente cumpridos, incluindo o respeito às ordens dos superiores hierárquicos.

A liderança militar é uma das mais exigentes e desafiadoras, pois é preciso liderar equipas em situações de alta pressão e risco, muitas vezes com vidas em jogo. Nesse contexto, a disciplina é essencial para garantir a efetividade das ações militares e a segurança dos envolvidos. Por isso, as tomadas de posição em defesa da consciência ou das condições de trabalho não são compatíveis com a liderança militar.

Para ilustrar essa ideia, podemos utilizar a metáfora do corpo humano. Assim como as células do corpo precisam trabalhar em conjunto, obedecendo às ordens do cérebro para garantir o funcionamento saudável do organismo, os militares precisam trabalhar em equipe e seguir as ordens dos superiores para cumprir suas missões com sucesso.

Além disso, a cadeia de transmissão de ordens é fundamental para o sucesso de qualquer organização, e principalmente a militar. Uma falha nessa transmissão pode ter consequências graves, colocando em risco vidas e comprometendo a efetividade da ação.

Muitos líderes militares defendem a importância da disciplina e do cumprimento das ordens, como o General George S. Patton, que disse: “A disciplina é a alma do exército. Faz tudo o que o exército é capaz de fazer; tudo o que a disciplina lhe permite fazer”. Ou o General Dwight D. Eisenhower, que afirmou: “Na guerra, a primeira e a última coisa é a obediência”.

A disciplina e o cumprimento das ordens dos superiores são essenciais para o sucesso das ações militares e a segurança dos envolvidos. A liderança militar requer comprometimento com os deveres e ações em prol do interesse estratégico nacional, deixando de lado tomadas de posição individuais em defesa da consciência ou das condições de trabalho.

Afinal, a cadeia de transmissão é fundamental para a efetividade das ações e a segurança de todos os envolvidos e importa cumprir com todos os pressupostos e juramentos feitos em defesa da pátria e dos interesses nacionais.

E é óbvio para todos que os sacrifícios são inerentes ao exercício da carreira militar!

Os militares são chamados a desempenhar funções muitas vezes em condições difíceis, que requerem muito treino e preparação física e emocional. Esses sacrifícios incluem deixar suas famílias e seus entes queridos por períodos prolongados, trabalhar em situações de alta pressão e risco, enfrentar desafios em ambientes hostis e até mesmo colocar suas próprias vidas em risco.

Tudo isso faz parte da profissão militar e é necessário para garantir a segurança e o bem-estar do país e de sua população.

Algumas referências bibliográficas que podem complementar este artigo:

  • Paton, G. S. (1947). War As I Knew It. Houghton Mifflin Harcourt.
  • Eisenhower, D. D. (1948). Crusade in Europe. Doubleday.
  • Arquilla, J., & Ronfeldt, D. (Eds.). (2001). Networks and netwars: The future of terror, crime, and militancy. Rand Corporation.
  • Pagonis, W. G., & Koenig, J. (1997). Moving mountains: Lessons in leadership and logistics from the Gulf War. Harvard Business Press.
  • Morris, D. E. (2005). Taking command: The art and science of military leadership. Rowman & Littlefield Publishers.

Essas referências abordam diferentes aspectos relacionados à liderança e disciplina militar, bem como a importância do cumprimento das ordens e a necessidade de sacrifícios por parte dos militares.