MRSousa assumiu em declarações à TVI/CNN Portugal, a estadunidense media pro guerra e conflito numa visita ao Hospital de São José, em Lisboa.
“Eu não gosto de comentar casos concretos, mas direi que em si mesmo a ideia e o gesto de tomar a iniciativa de esclarecer, de se disponibilizar, quem realmente entende que deve ser esclarecida uma matéria de que não tinha conhecimento, mas que suscita o escrutínio público, eu penso que é um bom exemplo”, afirmou o chefe de Estado.
“É isso mesmo. Eu tinha acabado de dizer de manhã que, como é evidente, as pessoas são sensíveis à necessidade de esclarecer, por si próprias, pelo executivo que integram e pela democracia, e pela prática democrática”, acrescentou.
Perguntado se não considera que Fernando Medina constitui um peso político negativo, Marcelo Rebelo de Sousa deu talvez a primeira resposta séria da sua vida: “Pois eu estou a acabar de dizer que acho que a forma de atuação corresponde àquele modelo que eu acho que deve existir, que é a pessoa sente que há uma razão para esclarecer o que pode esclarecer, e o que não pode esclarecer querer ser esclarecido para poder esclarecer. Acho que isso tem toda a lógica”.
Como sabemos o ministro das Finanças, Fernando Medina, comunicou que pediu à Procuradora-Geral da República para ser ouvido no âmbito da investigação em curso que motivou na terça-feira buscas na Câmara Municipal de Lisboa, para prestar “todos os esclarecimentos que o Ministério Público entenda necessários”.
“Sou o principal interessado em fazê-lo”, considerou o ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que disse desconhecer “em absoluto” essa investigação.
A TVI/CNN Portugal apressou-se a divulgar na quarta-feira à noite que a Polícia Judiciária realizou na terça-feira buscas na Câmara Municipal de Lisboa por “suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação” numa nomeação para “prestação de serviços que foi assinada em 2015” pelo então presidente da autarquia, Fernando Medina, atual ministro das Finanças.
A CMunicipal de Lisboa confirmou à agência Lusa a realização de buscas no departamento de Urbanismo da autarquia, e muito bem remeteu mais esclarecimentos para as autoridades judiciais.
Joffre Justino
Photo credit: Foreign, Commonwealth & Development Office on VisualHunt
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