Foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, em que se lembra a carreira e a vida do cantor que eternizou “Lisboa menina e moça”, adotada como canção oficial da cidade de Lisboa.
Os deputados cumpriram um minuto de silêncio. A mulher e filhos de Carlos do Carmo estiveram presentes na sessão de votações.
“Se o fado é de Lisboa, Carlos do Carmo, como antes Amália, libertou-o das suas fronteiras e tornou-o universal. Não só por o ter levado às maiores salas de concertos mundiais, mas também pelo seu contributo, como coembaixador, para o reconhecimento pela UNESCO do Fado como Património Imaterial da Humanidade”, lê-se no voto aprovado.
“Além de um homem de cultura”, escreveu ainda o presidente do parlamento português, Carlos do Carmo “foi também uma figura relevante na luta pela liberdade e na construção do país de Abril, em que tanto se empenhou”.
“O homem calou-se, mas a sua voz permanece”, conclui-se no texto do voto, antes de manifestar o pesar pela morte de uma “figura fundamental do fado e da canção portuguesa”.
Carlos do Carmo morreu em 01 de janeiro, aos 81 anos, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
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