26 Setembro, 2023

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A estrela dos Reis Magos?

Bem ao fim e ao cabo não terá sido uma estrela a estrela que orientou os Reis Magos surpresa, surpresa, não era uma estrela!

Mas atenção essa “estrela rara”  vai aparecer outra vez 800 anos depois da tarefa que a colocou na História – levar os Reis Magos ao menino Jesus!

Na verdade a “estrela rara” é formada pela conjunção de dois planetas e ali em  21 de dezembro, de novo em cima do Natal, Júpiter e Saturno ficam mais próximos em oito séculos, formando um ponto de luz chamado de “Estrela de Belém” ou “Estrela do Natal”.

É tudo uma visão mágica que se repetirá sabendo nós agora que os dois planetas permanecem separados por milhões de quilômetros, mas formando uma imagem una no céu.

Estes alinhamentos são conhecidos como ‘conjunção’, sendo  “bastante raros”, explicou o astrônomo Patrick Hartigan, em comunicado sabendo que a próxima conjunção só poderá ser vista  em 15 de março de 2080.

Visivel em todo o mundo, o melhor lugar para ver a conjunção é na Linha do Equador.

A última vez que esses gigantes gasosos apareceram tão de perto, com uma separação visível de apenas 0,1 grau, foi na Idade Média em 1226, antes do amanhecer do dia 4 de março.

Foram muitas as hipóteses sobre a estrela que guiou os três Reis Magos até o local em que Jesus haveria de nascer e a hipótese da junção dos astros foi levantada pelo astrônomo Johannes Kepler que tentou demonstrar com seus longos estudos, que esse astro não era apenas um, mas a conjunção de dois planetas: Júpiter e Saturno. 

Quando eles se sobrepõem, somam-se os respectivos brilhos em um único ponto de luz. 

O fenómeno foi observado pelo próprio em 1604 e Kepler a partir da observação defendeu sua teoria. 

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