Solidariedade com os assassinados pelo fanatismo de alguns islâmicos, Paty, Simone Barreto Silva, Kakavelakis e os demais!
Tenho orgulho no meu nome herdado de meu pai, Joffre, que o recebeu de um tio avô meu, Artur Valença, Republicano e Socialista de cepa rija!
O meu tio avô Artur que nos mandou um telegrama de parabéns a mim e ao meu irmão Fernando por termos sido “condenados” por razões políticas pelo fascismo trouxe o nome à família Justino ( ou Justino Alves, ou Valença Justino) porque estando a estudar alta costura ( dizia-se assim à época), em Paris, quando rebentou a I Guerra e Republicano que era liderou um movimento de Jovens que se voluntariou para aderir ao exército francês e defender a França das garras absolutistas e expansionistas da hoje Alemanha!
Foi ferido em combate descobriu-se que era menor e assim foi medalhado pela França e recambiado para Portugal, para o Porto a sua cidade ( corre no mujimbo familiar que não veio só pois raptou a filha do embaixador de Portugal em França) e chegou ao Porto no dia em que nasceu meu Pai, a 1 de Outubro!
Daí o meu Pai ter-se chamado Joffre ( nome de um marechal da França e que liderou a batalha em que o meu tio avô foi ferido) e eu ter herdado o mesmo nome que infelizmente não me deixou o Estado português que transmitisse ao meu Filho.
Sou na verdade um Amigo da França Republicana, da França da Revolução Francesa, da Comuna de Paris, da Resistência anti nazi ( que sempre contou com a simpatia do meu tio avô Artur), de Sartre e Simone Beauvoir, de Cohn Bendit e do Maio/68 !
Quanto à Laicidade sendo crente em Deus sou pela total Separação entre a Igreja e o Estado, pela Lei da Separação da igreja do Estado de Afonso Costa de 20 de Abril de 1911 e lamento que a atual República se mantenha submissa ao vaticanismo, à igreja católica, numa relação tão desigual tão vantajosa para esta igreja e tão pouco para o Estado como se vê na forma como os lares de idosos baquearam ao covid-19 por inequívoca má gestão dos recursos recebidos de todas e todos nós!
Hoje anos 20 do século XXI a França é alvo da violência estúpida da mais estúpida das estúpidas religiões fanáticas a islâmica nas suas seitas mais estúpidas, tendo sofrido três ataques assassinos dessas estúpidas seitas com mais esse assassinato à bala de um padre ortodoxo que pacificamente encerrava a sua igreja!
O padre Nikolas Kakavelakis, grego, como Samuel Paty, como a nossa falante em portugues a Baiana de Salvador, Simone Barreto Silva, como os restantes assassinados são vitimas do ódio fanático estúpido e são Heróis da Tolerância como a França é heroína da Laicidade!
E na verdade não se entende que o protesto em Portugal seja tão silencioso!