De novo entre as Ciumeiras e as ganâncias
A Russia tem um forte vodkaniano sentido de humor e para picar Trump e todo “o ocidente” a Vacina russa tem o divertido nome “Sputnik V” e foi já pedida por 20 países ( mais vale prevenir que esperar pelas “ocidentais farmacêuticas)”.
Sabemos já que a vacina russa contra a covid-19, com o registo anunciado pelo próprio Presidente, Vladimir Putin, vai começar a ser fabricada em setembro e já foi encomendada por 20 países.
A Russia informou que estará disponível em janeiro de 2021, “Mais de um milhão de doses” já foram pré-encomendadas por “20 países estrangeiros” disse Kirill Dmitriev, presidente do conselho de administração do Russian Direct Investment, o fundo soberano russo envolvido na investigação científica e no financiamento das pesquisas.
A vacina contra o SARS CoV-2 desenvolvida pelos cientistas russos chama-se “Sputnik V” (o “V” significa “vacina”) em referência ao satélite soviético, o primeiro aparelho espacial a ser lançado para a órbita do planeta Terra, disse hoje Vladimir Putin na verdade uma segunda bofetada ao chamado ocidente
Fica por entender para os leigos mais desconfiados : a) como evoluíram as investigações russas – a.1 com espionagem; a.2 ou com um secretismo que a Russia sabia que geraria elevada desconfiança? ; b) porquê este permanente ódio britânico à Russia? – b.1) dependência ao poder dos EUA?; b.2) ter-se sentido roubada na vacina que originaria uma fortuna? ; c) e porquê esta reserva da OMS ( Trump até denunciou as ligações chinesas e russas da OMS…) à vacina russa? – c.1 ) o não cumprimento pela Russia das regras cientificas internacionais?; c.2) o não querer mais chatices agora com as farmacêuticas ?; c.3) o querer espicaçar a concorrência dando tempo a outros?
O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou com um comedido gozo que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registar uma vacina contra o novo coronavírus.
Este chefe de Estado, afirmou que a vacina russa é “eficaz” e superou todas as provas necessárias assim como permite uma “imunidade estável” face ao Covid-19, chegando ao ponto de dizer ( sem que um musculo se mexesse) que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose da vacina e está a sentir-se bem.
“Ela participou na experiência”, disse Putin, afirmando que a filha teve um pouco de febre “e foi tudo”.
O Ministério da Saúde russo afirmou que uma dupla inoculação “permite uma imunidade longa”, que poderá durar “dois anos”.
Mas muitos cientistas mundo fora questionaram a decisão de registar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase 3 do estudo que por norma demora vários meses e envolve milhares de pessoas e é a única forma de se provar que a vacina experimental é segura e funciona.
No entanto a vermos a fase de massificação da distribuição da vacina se constata que é a mesma de todas as anteriormente divulgadas o que permite dizer que a Russia se limitou a registar a sua vacina a meio do processo numa antecipação marketista banal nas regras desta selvatica concorrencia global hodierna!
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia registou a primeira vacina do mundo contra a Covid-19, sublinhando que deverá seguir os trâmites de pré-qualificação e revisão definidos.
“Acelerar o progresso não deve significar comprometer a segurança”, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, numa conferência de imprensa, dizendo que a OMS está em contacto com as autoridades russas e de outros países para analisar o progresso das diferentes investigações em curso relativamente de vacinas.
Dmitriev condenou hoje os “ataques mediáticos coordenados” contra a vacina russa, que disse visarem “desacreditar e dissimular a justeza da abordagem russa”.
“A segurança e a saúde das pessoas comuns” foram “tomadas como reféns por divergências políticas”, disse Dmitriev
Na verdade ao que parece o ser humano continua a desconhecer a solidariedade como principio relacional dominante … e cada dominante faz regras e fura a dos outros
Karl Marx conversa com Adam Smith. Oposições entre o marxismo e o liberalismo clássico.