Miguel Enríquez Espinosa, un médico, político y revolucionario chileno, foi um fundador do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR) e os partidarios da ditadura pinochetista tudo fizeram para calar a sua vida e morte heróica mas o seu legado continuou a ser uma referência entre as forças revolucionarias Latinoamericanas.
Há 45 anos a 5 de outubro de 1974, Miguel Enríquez foi assassinado, sendo na altura o líder político mais procurado pelos organismos de segurança da ditadura de Pinochet pela Agrupación Caupolicán, de la Dirección de Inteligencia Nacional (DINA), que descobre o seu paradeiro e o mata com dez tiros.
O MIR e o apoio a Allende
Aos 23 anos de idade, Miguel Enríquez foi eleito secretario geral no IV Congreso do MIR e em 1967, mo III Congreso do MIR apresenta a sua tese político militar para transformar el movimento num Partido Revolucionário fiel aos seus ideais de dignidade, liberdade, justiça, democracia e um sistema social justo.
O MIR já fora atacado e víctima de repressão pelo governo de Eduardo Frei, e por tal passam à luta clandestina, até que Salvador Allende ganha as eleições presidenciais no Chile de 1970.
Si bien el MIR siempre tuvo una postura de crítica constructiva con la Unidad Popular, dado que su ideología era más radical que la de Allende, el movimiento se avocó a garantizar la protección del candidato, y luego presidente, y a participar de tareas revolucionarias.
Nas últimas horas de vida do presidente Salvador Allende, Miguel Enríquez le pidiu-lhe que abandonasse o Palacio de La Moneda e continuasse a luta na resistencia clandestina, mas este respondeu-lhe “Eu nao saio daquí, cumprirei até à morte a responsabilidade de presidente que oPovo me entregou. Agora é a tua vez Miguel“.
joffre Justino