As Farmácias a necessitarem de remédio?

Nas Esquerdas nunca ninguém esquecerá a campanha da Associacao Nacional de Farmácias, ANF, em plena campanha eleitoral contra o PS e Ferro Rodrigues talvez a mais perniciosa das campanhas partidárias feita por uma associacao patronal em Portugal.

A ANF este ano claro que só podia repetir a dose e apresentou na Assembleia da República a petição “Salvar as Farmácias”, com 120 mil assinaturas e que defende que sejam tomadas medidas para garantir este serviço em todo o território.

O número de farmácias em Portugal é considerado positivo, serão cerca dd 2900 mas há 680 que “vivem em grandes dificuldades”, segundo Paulo Cleto Duarte, atual presidente da ANF, à TSF sendo de acentuar que o setor defende que existe falta de homogeneidade, tendo em conta que o litoral tem mais farmácias e o interior tem vindo a ficar desprotegido 

É o Jornal de Notícias que refere que em seis anos Portugal perdeu 150 farmácias, a sua larga maioria no interior do país e no período 2011 / 2015, no passos pórtismo,  sendo que abriram 200 farmácias após a crise mas no litoral, o que veio agravar a disfunção litoral/interior.

Paulo Cleto Duarte revelou à TSF, que o setor necessita de um novo acordo com o Estado para que algumas farmácias sejam tratadas de forma diferente e garante ter o apoio de “todas as entidades do setor da saúde” sendo curioso como o reivindicativismo na saúde mais uma vez se constata só nasce para combater a Esquerda e tentar salvar a Direita do desastre 

Desta feita e dado o populismo quase assassino das ações do segmento direitista dos enfermeiros, o direitismo na saúde fracassou totalmente nos seus intuitos e tudo indica que se o PS perde votos, tal resulta das pressões no seu interior para amaciar a Lei de Bases da Saúde  e não de mais esta campanha, agora das farmácias.

Foto de destaque: Visualhunt

Joffre Justino