O governo de São Tomé e Príncipe decidiu limitar as viagens de serviço dos funcionários públicos “ao estritamente necessário” e determinou que, exceto o primeiro-ministro, todos os governantes “passam a viajar em classe económica”, segundo um comunicado oficial.
A Lusa seguindo este comunicado informa ainda que as viagens em classe executiva só serão permitidas “salvo nos casos em que o bilhete de passagem é garantido pelo Estado ou organismo que faz o convite”.
O governo justifica a medida pelos “constrangimentos financeiros que o país atravessa”, sublinhando também, no comunicado, que serão implementados “mecanismos legais” para que a medida “seja estendida a todos os setores autónomos do Estado”.
Ainda segundo este mesmo comunicado do conselho de ministros, São Tomé e Príncipe vai acolher em junho um fórum empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP e da República Popular da China, no âmbito do Fórum Macau.
As crises quase permanentes de São Tomé e Príncipe justificariam uma atenção especial da CPLP que infelizmente continua pouco funcional.
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Joffre Justino (Com Agência Lusa)