Os erros na banca continuam protegidos pelos “do poder”, tal qual quando o professor Cavaco Silva pouco antes do estouro do BES fez quando disse Cavaco Silva afirmou que o «Banco de Portugal tem sido perentório, categórico, a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo (BES)».

Este ex lider do PSD criador do cavaquistao ja ao tempo do escsndalo do BPN ficou famoso por sendo accionista da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) detentora do Banco Português de Negócios (BPN) entre 2001 e 2003, altura que ainda não era Presidente da República e ao sair ter um ganho de 147,5 mil euros. A sua filha Patrícia também teve acções da SLN e lucrou ainda mais ao sair: 209,4 mil euros com as ações recompradas pelo mesmo BPN! 

E claro que para nós simples e humildes mortais o que nos cabe, é cobrir o prejuízo de todos BES e só no BPN já atingir os 5,8 mil milhões de euros, admitiu ontem o antigo administrador do banco. Norberto Rosa estando já contabilizados 2,8 mil milhões de euros do buraco para o Estado, mas que existem mais três mil milhões de activos que podem resultar em novas imparidades e realce-se que a SLN, antiga dona do BPN, tem uma dívida de mil milhões de euros.

O banqueiro falava ontem aos deputados da comissão de inquérito parlamentar sobre a nacionalização e reprivatização do BPN. ""Se forem recuperados esses três mil milhões de euros [em activos do BPN colocados em duas sociedades veículos], não haverá mais prejuízos para o Estado. Se for recuperado menos desses três mil milhões de euros, tudo o que for a menos é prejuízo para o Estado. 

Caso se recupere mais do que esse montante poderá até haver um benefício"", argumentou.

Norberto Rosa, actual administrador da Caixa Geral de Depósitos, avançou ainda que a Galilei, antiga SLN – Sociedade Lusa de Negócios, que detinha o BPN antes da nacionalização, tem actualmente uma dívida de mil milhões de euros ao banco que transitou para a Parvaloren, uma sociedade veículo detida pelo Estado. O responsável considerou ""útil"" a nacionalização do BPN para se tornarem transparentes as imparidades e para a investigação criminal.

E vale recordar neste imbroglio um negócio realizado por um membro da administração CGD, Jorge Pessoa, que comprou um carro, Audi A6, propriedade do BPN por 2975 euros, quando a viatura estava avaliada por 75 mil euros como denunciou o deputado do PCP Honório Novo que apresentou o contrato e adiantou que o negócio foi realizado em 42 minutos (!)...