O balanço do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) consta de uma “pasta de transição” para o próximo executivo, divulgada hoje pelo governo liderado por António Costa.

Existem 131 projetos de construção e requalificação em curso, num investimento de 447 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, com 40 a ficarem concluídos até ao final do ano.

Existirão assim 4.275 camas para os estudantes do ensino superior, e mais 3.356 camas nas 66 residências concluídas em 2025 e 3.801 camas nas 17 residências concluídas até ao final de 2026.

Num investimento total de 516 milhões de euros, o PNAES prevê aumentar em 78% a capacidade atualmente instalada, passando, entre 2021 e 2026, de 157 para 243 residências e de 15.073 para 26.772 camas.

Para o Ensino Superior, a pasta de transição refere ainda a atribuição do prémio salarial de valorização da qualificação, uma medida prevista no Orçamento do Estado para 2024 que consiste na devolução do valor das propinas, sob forma de um prémio anual, aos jovens que fiquem a trabalhar em Portugal.

O Governo de António Costa deixa também preparada a proposta de renovação do contrato de legislatura para o período 2024-2027, “em condições de aprovação para discussão com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos”.

A proposta reflete um novo modelo de financiamento das instituições de ensino superior, reforça a sua autonomia financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos e cria condições para a vinculação de 1.400 investigadores e para a contratação por tempo indeterminado de doutorados para a carreira de investigação científica.

"Esta Pasta de Transição Pública contém alguns dos projetos mais relevantes que estão em desenvolvimento nas várias áreas governativas", refere o documento que está dividido em 24 temas.

O Conselho de Ministros, nas instalações da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, começou cerca das 10:40 com o PR presente.

Houve ainda a visita do primeiro-ministro e Marcelo Rebelo de Sousa às instalações que foram adaptadas para acolher vários ministérios.

E claro a habitual verborreia do marcélito sobre convergências com um governo que desde que nasceu existiu para ser eliminado pelo marcélito!

Mas na verdade o que ficou desde sempre demonstrada foi a incapacidade comunicacional sistemática do governo de Antonio Costa que sempre se encostou ao mesmo para esconder sistemáticas gaffes e incompetências!

Alias, continuamos a estranhar imenso como os membros do governo que foram até ao fim neste governo nao se afastam de vez da vida politica onde foram sempre um erro de casting permanente !

Basta este exemplo das 4.275 camas universitárias …! E porque raio e agora se fala disto ?

Oh gentes que raio !

Joffre Justino