Esta nossa única barca no Universo, o planeta Terra viveu o abril mais já registrado.

As e os jovens da Climáximo bem que alertam e so ganham com tal julgamentos falaciosos e em si ofensivos para os nossos filhos e netos!

Assim cientistas denunciam que a Terra acaba de passar pelo 11º mês consecutivo mais quente já registrado – uma provável previsão das temperaturas brutais para o verão, segundo os cientistas.

O mês passado deu continuidade a uma série incessante de temperaturas globais recordes para o planeta, segundo um relatório climático mensal do Copernicus, o serviço europeu de mudanças climáticas, divulgado na terça-feira

Abril de 2024 registrou uma temperatura média do ar na superfície de 15,03 graus Celsius, ou 59,05 graus Fahrenheit, noticiou o relatório. A temperatura medida mostra-se em 1,21 graus Fahrenheit acima da média de abril de 1991 a 2020, de acordo com o relatório.

De maio de 2023 a abril de 2024 foi o período de 12 meses mais quente já registado, com uma temperatura média global de 2,90 graus Fahrenheit acima da média pré-industrial de 1850 a 1900, concluiu o relatório.

Lembremos que as metas do Acordo de Paris visam limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

As temperaturas globais da superfície do mar na maioria dos oceanos do mundo estão em níveis invulgarmente elevados em Abril de 2024, segundo o mesmo relatório.

A temperatura média global da superfície do mar em abril para a maioria dos oceanos do mundo foi de 21,04 graus Celsius, ou 69,87 graus Fahrenheit – o valor mais alto já registrado para o mês de abril.

As últimas previsões sazonais da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional estadunidense para os meses de verão, divulgadas em abril, mostram temperaturas acima da média favoráveis ​​para grande parte do país entre junho e agosto.

A primeira onda de calor do ano já está em curso em partes do Sul, mostram temperaturas escaldantes esperadas do Texas à Flórida durante grande parte da semana.

A última vez que a Terra registou um ano mais frio do que a média foi em 1976 – há 48 anos – de acordo com a NOAA.

As condições do El Niño no Pacífico oriental equatorial e as emissões de gases com efeito de estufa contribuíram para a incessante extensão de novos recordes de temperatura global.

O El Niño atingiu o pico no início do ano e as temperaturas da superfície do mar no Pacífico tropical oriental estão agora a regressar a condições neutras.

Embora as condições do El Niño estejam a desaparecer, os efeitos do aquecimento deverão durar meses, segundo os cientistas.

Várias regiões do planeta experimentarão temperaturas médias recordes do ar na superfície durante o verão, como resultado da influência do aquecimento do padrão El Niño, segundo também um estudo publicado na revista Scientific Reports em fevereiro.

Um período tão longo de registos mensais de temperaturas globais é incomum, mas um período semelhante foi documentado em 2015 e 2016, também anos de El Niño, mostram os registos.

O aquecimento global amplificado pelo homem continua a exacerbar as variações climáticas normais, disse Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus, num comunicado.

“Embora as variações de temperatura associadas aos ciclos naturais como o El Niño venham e vão, a energia extra retida no oceano e na atmosfera através do aumento das concentrações de gases com efeito de estufa continuará a empurrar a temperatura global para novos recordes”.

As últimas previsões mostram que o atual evento El Niño terminará oficialmente nas próximas semanas, transitando para condições neutras.

La Niña provavelmente retornará neste verão.

Joffre Justino

---

Foto de d3staque: IA;  imagem ilustrativa  sobre os recordes de calor registrados na Terra. A ilustração mostra o planeta Terra visto do espaço, com áreas de calor intenso destacadas em tons de vermelho e laranja sobre os continentes, enquanto os oceanos aparecem em tons escuros de azul, simbolizando temperaturas elevadas.