Vendo a tese do golpe crescer com o acórdão da Relação sobre a Operação Influencer, agora diz que o "tempo da justiça deve ser respeitado sempre" independentemente da vantagem para qualquer um dos lados políticos.

“O momento em que estamos é que houve decisões instrutórias e essas decisões foram agora questionadas pelo Tribunal da Relação. Essas decisões não têm a natureza de decisão final",…

O líder da IL recorreu à "frase que se tornou famosa nos últimos anos" que defende que "deve ser respeitado o tempo da justiça"… sem querer pôr em causa agora os golpes justicialistas!

"Deve ser respeitado sempre, quer quando isso tem vantagem para um dos lados políticos quer quando isso tem vantagem para outro lado político. É o tempo de acompanharmos com cautela", apelou.

No entalanço la vai Rui Rocha, dizendo que, "haveria vantagem que a Procuradoria-Geral da República prestasse alguns esclarecimentos".

"Mas eu insisto: muito cuidado com conclusões precipitadas sobre a viabilidade ou não do processo com base em decisões sobre decisões instrutórias", sempre aflitinho.

O presidente iliberal insistiu que estas "não são decisões finais" e portanto é preciso "cautela sobre a tomada de decisões e de posições definitivas sobre aquilo que são na verdade decisões provisórias".

Sobre o facto de o antigo primeiro-ministro António Costa ainda não ter sido ouvido, Rui Rocha apontou que a preocupação do partido é "uma justiça célere e justa para todos", uma daquelas respostas… de quem nem sabe como safar a maozinha metida no fogaréu!

"Aquilo que eu estranharia é num país em que a justiça é lenta para todos, em que a justiça muitas vezes tarda demais, que houvesse um regime de exceção para titulares de cargos políticos", apontou

 

Joffre Justino

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Foto de destaque: IA